Texto publicado originalmente em Ambiente Magazine.
Assumindo-se como uma entidade de referência na área do território sustentável, o Grupo Terris tem atuado, através das suas empresas, em diferentes setores, tendo como objetivo prioritário fornecer as melhores soluções de sustentabilidade territorial nas áreas da sua especialidade.
Uma das empresas que integra este grupo nacional é a Rede Ambiente – Engenharia e Serviços, o principal operador privado da área metropolitana do Porto, no que diz respeito ao serviço público de higiene urbana. Servindo diariamente mais de 650.000 pessoas, a Rede Ambiente é hoje uma referência nacional no mercado em que trabalha. Matosinhos, e a totalidade do seu território, é um dos clientes onde a Rede Ambiente exerce o seu trabalho 24 horas por dia durante 365 dias do ano. Com uma população estimada de 175.000 pessoas e com uma dinâmica empresarial, cultural e social líder em todas as suas vertentes, é também na sua cultura ambiental que Matosinhos aposta em manter elevados níveis de competitividade e valor para todos aqueles que lá habitam, trabalham ou passam os seus momentos de lazer.
E é com esse enorme desafio que Catarina Paradela, responsável da Rede Ambiente na direção do contrato que a empresa tem com o município de Matosinhos, abraça o seu dia-a-dia de trabalho. Licenciada em Engenharia do Ambiente, pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Catarina Paradela lidera, desde os seus 26 anos, um desafio único. “ Indo de encontro às naturais expectativas dos munícipes de Matosinhos, toda a minha equipa trabalha diariamente para fazer deste município um território de referência no que diz respeito às melhores práticas ambientais”, refere a responsável, realçando desde logo que “Matosinhos tem hoje um serviço global, que procura em todos os seus nichos, obter a excelência”.
Seguindo o seu raciocínio, “a recolha de resíduos sólidos urbanos, resíduos alimentares, monstros, ecopontos, limpeza urbana e de praias associa-se a serviços de gestão como a manutenção do aterro da Pinguela, conjuntamente com a gestão da totalidade de ecocentros do município, assim como a execução de gestão de combustível em terrenos municipais e recolha de veículos em fim de vida na via pública”. Para Catarina Paradela são muitos os passos que se têm dado na procura de um serviço de superior qualidade para este território. “A nossa aposta é obter níveis de reciclagem que vão de encontro aos desafios que se colocam neste início do novo século”. Algo comprovado com o investimento efetuado ao longo dos últimos três anos: “iniciámos projetos novos, como a recolha porta-a-porta, além de termos investido num aumento significativo do parque de ecopontos existentes no concelho. Alinhámos este investimento com projetos dedicados como recolha de resíduos verdes e alimentares, ou seja, para a multiplicidade de serviços que fazemos, queremos que quem o utiliza o faça de uma forma natural”.
Questionada sobre possíveis constrangimentos devido à pandemia da Covid-19, Catarina Paradela é perentória ao dizer que o plano de contingência foi preparado com antecipação o que permitiu que nenhum serviço fosse interrompido. Quanto ao futuro e aos desafios que decorrem da presente conjuntura, a responsável adianta que “a Rede Ambiente já analisou os impactos da crise económica que está presente na nossa atividade, assim como as consequências que uma eventual segunda vaga pode ter no dia a dia da empresa, mas também sei que temos todas as condições para ultrapassar este momento difícil”. Para tal, adianta que “temos que procurar ir ao nosso ADN para colmatar as naturais dificuldades deste novo paradigma: foco no cliente, integridade, humildade para aprender, resiliência e alta capacidade de resposta às adversidades, o que nos permitirá olhar o futuro com expectativas positivas”.
Catarina Paradela mantém-se positiva, afirmando que “não podemos deixar de sonhar e acreditar que se fizermos as coisas certas, este passo atrás que agora damos enquanto comunidade é só para ganhar balanço, e porque assim pensamos, vamos alargar o serviço porta a porta, aumentar ainda mais o número de ecopontos para a deposição de resíduos multimateriais, alargar o horário de deposição dos nossos ecocentros bem como abranger um maior número de utilizadores do serviço de recolha de monstros ao domicílio e resíduos alimentares, porque só assim fazemos a diferença”.